Claudio de Barros was a cross between country and pop music. He usually sang accompanying himself with an acoustic guitar even though his most popular recordings: 'Cinzas do passado', 'Teu desprezo', 'Separação' and 'Convivência' were all accompanied by an accordion which is a sure enough indication of Brazilian country music style. His first and greatest hit - 'Cinzas do passado', was actually a tango.
1959 E.P. 'Cinzas do passado'.
Claudio de Barros plays his guitar for a select audience in a gym in São Paulo, 1959. Couch Kid Jofre next to Claudio wears a white shirt; his champion-son Eder Jofre kneels and looks up; boxeur Claudio Tonelli, Gibi, Luizão & Ralf Zumbano all look amused.
Claudio de Barros with his Cadillac he bought with the proceeds of only one record: 'Cinzas do passado'.
Claudio de Barros nasceu em 24 Outubro 1932, em
Itanhandu-MG. Seu pai, Álvaro de Barros
costumava dedilhar as cordas de um violão. Claudio foi tomando gosto pela
musica e imaginava-se cantor, além de ter começado a aprender a tocar o violão com 6 anos. Em 1940, com 8 anos, fez sua 1ª apresentação em
publico numa festa de formatura do Ginásio Sul Mineiro. Nessa ocasião, de
violão em punho, cantou a valsa ‘Maria Helena’, uma difícil melodia do
repertório de Francisco Alves.
Desde criança imaginava-se cantor . Em 1944, com 12 anos, mudou-se com a família para São Paulo. Depois de ter vencido muitas rodadas do programa de calouros ‘Peneira Rodini’, tornou-se profissional da Radio Cultura em 1948, transferindo-se para a Radio Gazeta, a emissora de elite, em 1950.
Desde criança imaginava-se cantor . Em 1944, com 12 anos, mudou-se com a família para São Paulo. Depois de ter vencido muitas rodadas do programa de calouros ‘Peneira Rodini’, tornou-se profissional da Radio Cultura em 1948, transferindo-se para a Radio Gazeta, a emissora de elite, em 1950.
O rapaz parecia encontrar fácil o caminho do sucesso. Cantava
imitando Dorival Caymmi e isso foi-lhe prejudicial. Sem possuir estilo próprio
ficou relegado a um plano inferior, acabando por encontrar a decepção.
- Em 1956, já com 22 anos, desisti de cantar em São Paulo e
tentei o Rio de Janeiro, onde o fracasso foi ainda mais contundente. Cansado de
tudo, ingressei na Aerovias Real, tornando-me comissário de bordo.
- Como voltou ao radio?
- Em 1958, casualmente o barão-da-imprensa Assis Chateaubriand
viajou em um avião, do qual eu era comissário. Aproveitei a oportunidade para
pedir-lhe uma recomendação. Ele me mandou-me ao dr. Eduardo Monteiro,
diretor-geral das Emissoras Associadas, em São Paulo. Submeti-me a testes e
assinei contrato com a TV Tupi.
Logo, Claudio foi convidado pelo diretor artístico da Chantecler, Palmeira (Diogo Mulero) e gravou o tango ‘Cinzas do
passado’, que ele compôs como uma homenagem a Francisco Alves e Carlos Gardel –
dois artistas que se tornaram cinza. O próprio Claudio de Barros faz a
revelação:
- ‘Cinzas do passado’ foi para o
1º lugar absoluto e foram vendidas mais de 150.000 cópias que me rendeu mais de um milhão de cruzeiros.
- Que fez do dinheiro ganho?
- Eu conheci Francisco Alves pessoalmente. Muitas vezes pedi a ele que me ajudasse. P’ra
que negar? Eu tinha inveja do Rei da Voz e imaginava também ter um dia, um
automóvel como o dele. Assim, quando pude, não comprei um Buick, mas um
Cadillac.
- Então, um só disco deu-lhe um Cadillac?
Claudio de Barros tells his story to Revista do Radio 13 February 1960.